quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Tecnologia da informação para facilitar a execução do projeto

A construção civil contará com várias ferramentas de tecnologia da informação. Além do conceito BIM para a coordenação de edificações cada vez mais complexas, Soibelman cita a "Estação Total", um teodolito com computador que irá eliminar as plantas das edificações. Também um scanner a laser, que custava em torno de 300 mil dólares, mas que hoje já pode ser comprado por 45 mil dólares. Ele fornece a produtividade em tempo real, o que no final representa o controle da qualidade. O aparelho vai dizer: "Não concrete essa viga". Com essa ferramenta se tem a análise de todas as informações no mesmo lugar e se pode controlar todo o dia a dia da construção.

Outra ferramenta importante é o RFID, um código de barras inteligente que será etiquetado em todos os materiais e equipamentos que ingressam em um canteiro de obras. Leitoras RFID serão instaladas nas principais entradas do local para gerar relatórios com a descrição do que e quando entrou e, ainda, a quantidade exata e o preço. Cria-se um banco de dados de todo o material que será usado na construção.

Ainda há o Cave, sistema virtual que permite que se visite um apartamento decorado - geralmente no lançamento de um prédio a incorporadora coloca à disposição um protótipo do que será o imóvel depois de pronto - sem que a construtora precise montá-lo e decorá-lo. Hoje custa em torno de R$ 200 mil dólares, mas já existem Caves para alugar até no Brasil.

E os "sensores de eletricidade" vão dividir a conta da luz de uma residência ou fábrica. Hoje o sistema, feito pela Bosch, custa 40 mil dólares. Cada eletrodoméstico receberá um sensor que irá medir o seu gasto de energia. Além de medir o quanto cada um deles consome, irá emitir um gráfico onde irá constar vários dados, como os picos e os horários em que foi ligado e por quanto tempo permaneceu ativado.


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