O sensor mede a chuva e a neve. Em caso de chuva e temperaturas abaixo de dez graus ou com tráfego de automóvel mínimo, o semáforo muda o ciclo de luz, para que os ciclistas tenham o farol verde por mais tempo. | Imagem: Divulgação / Groningen
Karin Dekker, vereador da cidade holandesa Groningen ativou o primeiro sensor de chuva, na cidade com a maior quota modal de bicicletas no mundo. A novidade foi testada em novembro passado. Na cerimônia oficial de abertura uma mangueira foi utilizada para simular a chuva e demonstrar o sistema.
O sensor mede a chuva e a neve. Em caso de chuva e temperaturas abaixo de dez graus ou com tráfego de automóvel mínimo, o semáforo muda o ciclo de luz, para que os ciclistas tenham o farol verde por mais tempo (três vezes o tempo regulamentar), favorecendo-os em condições de clima adversas. Já os motoristas que estão protegidos do frio e da água, pelos automóveis, podem esperar.
Deste modo os ciclistas não precisam mais se abrigar em pontos de ônibus. Se o teste for bem sucedido, mais semáforos “amigos das bicicletas” serão instalados em 2012, em outras ruas da cidade. O sensor de chuva já está implementado na província holandesa de Noord-Brabant.
Groningen está localizada no extremo norte da Holanda, é pouco conhecida, mas tem a maior participação de viagem de bicicleta de qualquer cidade holandesa. E é a cidade mais orientada, em termos ciclísticos, da Europa.
As cidades na Holanda, Dinamarca e Alemanha têm níveis de ciclismo que estão entre os mais altos do mundo. Nas últimas três décadas, conseguiram aumentar o número total de viagens de bike, enquanto diminuíram o número de fatalidades e lesões entre ciclistas.
O sucesso do uso da bicicleta, nestas cidades, pode fornecer lições valiosas para outros municípios da Europa, América do Norte e Austrália, principalmente porque eles são semelhantes em tantas outras maneiras.
As experiências mostram que o ciclismo pode prosperar, mesmo quando as pessoas têm a liberdade de fazer suas escolhas de viagens e pode facilmente pagar o transporte motorizado.
Segundo o artigo "At the Frontiers of Cycling: Policy Innovations in the Netherlands, Denmark, and Germany" o sucesso do ciclismo não depende da pobreza, regimes ditatoriais, ou a falta de opções de transporte para forçar as pessoas a usar suas bicicletas. Ele depende crucialmente de uma ampla gama de políticas governamentais de apoio, para tornar o ciclismo conveniente e seguro.
Durante muitas décadas Groningen tem consistentemente implementado políticas de transporte e o uso sustentável da terra. Juntamente com a prestação da vasta infraestrutura ciclística, o sustentável uso da terra e as medidas restritivas do uso do carro têm incentivado o crescimento contínuo do uso das magrelas como meio de transporte diário. Com informações do Urban Commuter e Rutgers University.
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