quarta-feira, 11 de julho de 2012

Projetos aportam no Guaíba



<br /><b>Crédito: </b> Pedro Revillion

Crédito: Pedro Revillion
Com mudança de visual prevista para o segundo semestre do próximo ano (quando as obras do projeto de revitalização já estarão em andamento), a orla do Guaíba vem sendo alvo de olhares não somente de porto-alegrenses e turistas, mas também de ambientalistas, arquitetos e empreendedores. As melhorias e investimentos atravessam a ponte e se estendem a municípios como Guaíba e Eldorado do Sul, que também estão mudando o cartão-postal da cidade projetando reformas e fechando parcerias com empresas a fim de adequar a chegada de grandes empreendimentos imobiliários às propostas de preservação da natureza.

A revitalização da orla do Guaíba possui um conjunto de projetos que incluem as especificações da concepção para o trecho de 1,5 mil metros a partir da Usina do Gasômetro até a altura da primeira curva da avenida Beira-Rio. De acordo com o secretário do Gabinete de Assuntos Especiais, Edemar Tutikian, a ideia é transformar a área em um grande parque voltado ao lazer e ao bem-estar de porto-alegrenses e visitantes. A proposta completa da Prefeitura de Porto Alegre prevê a revitalização unificada de 5,9 quilômetros entre a Usina do Gasômetro e a foz do arroio Cavalhada, na avenida Diário de Notícias. O projeto inclui ainda terminal turístico para barcos de passeio, calçadão, ciclovia, banheiros, quadras esportivas, instalação de bancos e quiosques. O secretário lembra ainda que está afastada qualquer possibilidade de empreendimento imobiliário habitacional no local. "O projeto da orla não tem previsão de prédios residenciais, até porque é proibido por lei", garante.

Entretanto, a construção de edifícios comerciais foi garantida em um plebiscito ocorrido em outubro de 2009, após uma longa discussão envolvendo autoridades, ambientalistas, o Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB/RS) e a comunidade. Na ocasião, pouco mais de 22 mil eleitores foram às urnas, sendo que a vitória do "não" foi esmagadora, ou seja, mais de 18 mil pessoas recusaram a proposta de incluir prédios residenciais no projeto de ocupação da área, limitando-a ao uso comercial.


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