No bairro Agronomia, em Porto Alegre, também está sendo
construído um condomínio com 92 casas que remetem ao jeito de viver europeu, o
Victoria Town Houses, lançado em 2010 pela DHZ Construções, empresa que faz
parte do NexGroup. Segundo o arquiteto que projetou o empreendimento, Alberto
Cabral, há 40 anos no mercado, ele se diferencia de outros condomínios
residenciais por algumas características específicas: as casas possuem sótão e
subsolo; as janelas são maiores, para maior entrada de luz natural e os telhados
são compostos por telhas feitas com lâminas de lã de vidro e asfalto, conhecidas
como telhas Shingle. Estas, inventadas há mais de 150 anos no Canadá, são ainda
pouco usadas no Brasil e, além de proporcionarem adequado conforto térmico, são
mais impermeáveis.
Cabral comenta que o nome town- house é usado comercialmente porque lembra as tradicionais moradias urbanas de Londres. "Elas continuam bonitas e confortáveis, mas ganharam contemporaneidade, dentro de um ambiente sustentável. Trazem lembranças de lugares agradáveis, idílicos. São ideais para se viver em família, na cidade, como viviam antigamente os europeus do campo", tenta resumir o autor do projeto. Por isso, diz ele, as fachadas são um pouco diferentes, contam com pergolados e janelas de sótão, entre outros aspectos visuais característicos do estilo clássico vitoriano. No Victoria, há três modelos de casas, com três quartos, que possuem de 250 a 300 metros quadrados, distribuídas por ruas curvas, em meio a muito verde. Como todos os condomínios de médio e alto padrão, contam com uma extensa área verde e completa infraestrutura. A área de lazer é semelhante a um clube, com quadras esportivas, piscinas, pista de skate, entre outras benfeitorias. As casas custam, em média, de R$ 500 mil a R$ 700 mil reais. |
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Pergolados, sótãos e janelas maiores
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