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O catamarã, barco que em dez meses já transportou 600 mil
passageiros entre o Centro de Porto Alegre e a cidade de Guaíba, realizará novas
viagens. No meio do caminho para Guaíba está sendo instalada parada nova no
bairro Cristal, no caso, um píer. Hoje, a embarcação faz 30 viagens diárias
diretas entre o Cais do Porto e Guaíba e, em breve, oito delas terão parada no
meio do caminho. A segunda nova rota é do Centro até a Ilha da Pintada, a ser
feita com barco novo.
O píer será instalado nas proximidades do
BarraShoppingSul, que pagará a construção do ancoradouro com a empresa de
transportes Catsul. A prefeitura cuida do entorno, iluminação e limpeza. Com o
ponto, o catamarã fará viagem metropolitana (intermunicipal) até Guaíba e
municipal ao mesmo tempo (Centro-Cristal e Centro-Ilha), o que motivou a
assinatura de convênio entre prefeitura, Metroplan e governo estadual feita a
bordo do barco na tarde de ontem.
Conforme o secretário estadual de
Obras, Luiz Carlos Busato, no início do ano foi aberta a seleção para que
empresas de transporte aquático manifestassem interesse em atender a Porto
Alegre e apenas a Catsul se inscreveu. O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei
Cappellari, afirmou que foram analisados 12 pontos ao longo do Guaíba até se
decidir pelos atuais. Segundo as autoridades, o modelo atual é experimental e
dentro de um ano será lançado edital de concessão pelos próximos 30
anos.
Na Ilha da Pintada, o barco que está sendo construído (com
investimento de R$ 2 milhões pela Catsul) terá capacidade para 140 pessoas (os
outros dois levam até 120) e vai atracar em dois pontos: na Colônia dos
Pescadores Z5 e no antigo estaleiro Mabilde. A EPTC será a responsável pelos
píeres. Cappellari e Busato estimam que a rota para a Ilha deve operar na
primeira quinzena de outubro. O diretor da Catsul, Carlos Augusto Bernaud, prevê
que em até dois meses as novas linhas funcionem.
Na avaliação do prefeito
de Porto Alegre, José Fortunati, "o barco não vai competir com o transporte
público e atenderá a quem puder deixar seus carros em casa na zona Sul e os
turistas". Segundo Cappellari, esse é um transporte seletivo, não coletivo, mas
"ajuda muito quando reduz o número de carros nas ruas". A EPTC programa adaptar
o sistema de cobrança para que usuários do TRI (municipal) e TEU (metropolitano)
possam utilizar os cartões.
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