quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Unidade estética na casa nova

 

espaçoS: cada vez mais restrito nos imóveis, devem ser organizados e valorizados para atender às demandas do morador<br /><b>Crédito: </b> Arthur Puls
espaçoS: cada vez mais restrito nos imóveis, devem ser organizados e valorizados para atender às demandas do morador
Crédito: Arthur Puls
 
 
Organizar e valorizar os espaços interiores, cada vez mais restritos nos apartamentos, é uma demanda inevitável para os moradores e um desafio para os profissionais de arquitetura. Para que o projeto de fazer com que a casa nova se torne um ambiente confortável e funcional, é preciso ter clareza do que se deseja do imóvel.

Conforme a vice-presidente da Associação de Arquitetos de Interiores (AAI), Gislaine Saibro, a partir de uma ideia clara sobre como os moradores pretendem compor os ambientes, será possível produzir um programa de necessidades, com o qual o arquiteto irá gerar sua proposta de trabalho. "O programa de necessidades pode ser organizado em reuniões entre o profissional e os clientes. Poderá ser uma ideia original ou até mesmo orientado por imagens obtidas por meio de pesquisas em revistas ou na Internet", conta a arquiteta.

Gislaine salienta que nas primeiras reuniões o "arquiteto perguntará tudo". "A intenção é obter informação da pessoa que contrata para estabelecer linguagem, conceito, conjunto, harmonia visual ao trabalho", explica a profissional. Ela afirma que, em geral, os arquitetos buscam firmar uma unidade estética. "Muitas vezes, darão conselhos e contestarão alguma demanda inadequada sugerida pelo cliente", lembra Gislaine.

Uma das proposições, de acordo com a arquiteta, será a de aliar conforto e funcionalidade à sala de estar. "Atualmente, nas construções, a sala está conjugada com a cozinha. As pessoas da família assistem à televisão, transitam pelo espaço e, eventualmente, fazem sua refeição no sofá. Funcionalidade e conforto, neste caso, significam espaços para o trânsito das pessoas, mobiliário compacto, limpeza visual", indica Gislaine.

A arquiteta diz também que não é aconselhável manter estofados sofisticados numa casa com crianças pequenas e animais de estimação. Outra noção importante é a de que a composição e disposição dos móveis devem obedecer aos critérios de uso efetivo pelos moradores.

Também precisam ser bem planejados, aponta Gislaine Saibro, a iluminação e o condicionamento térmico. "Tem-se que levar em conta a posição das janelas, instalação de cortinas ou persianas para conter o excesso de luz natural e entrada de ar. Definir a posição desta luz em relação aos equipamentos audiovisuais, a poltrona para leitura, a iluminação adequada para a alimentação", cita. Além disso, ensina a arquiteta, é de bom gosto conjugar elementos como formas, cores e detalhes de acabamento.
 

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