Nas apresentações de rock, público não se conteve e
foi para a frente do palco Crédito: André Ávila
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Um público, formado por mais de 3 mil pessoas, esperou sete
anos para poder cantar junto 24 canções de músicos gaúchos dos anos 60 até a
época atual, na reabertura do Auditório Araújo Vianna, ontem à noite, na
Capital. O espetáculo coletivo "Todas as Gerações no Araújo Vianna" teve duração
de 2h20min com participação de 40 músicos, sendo 27 solistas e 13 de duas
bandas. O show reuniu componentes que marcaram os 48 anos de história do Araújo,
no coração do Parque da Redenção: música, protesto e liberdade.
O show
foi aberto, às 18h, com um bloco de samba, com três músicas, iniciado por
"Madureira", com o grupo Bom Partido.
A empolgação do público com a casa,
que será administrada pela Secretaria Municipal de Cultura e Opus Promoções, foi
vista por todos cantando as músicas juntos. Um dos pontos altos do evento foi
quando Nei Van Soria, ex-integrante dos Cascavelettes, cantou "Sob Um Céu de
Blues" e o público correu para frente do palco. O fato se repetiu quando Claudio
Heinz e Julia Barth executaram "Surfista Calhorda", com a aparição surpresa do
"eterno" vocalista dos Replicantes, que seguiu cantando "Bebendo Vinho". Os
seguranças contiveram as pessoas, o que causou protestos dos jovens mais
empolgados. Quando o momento rock passou, Nico Nicolaiewsky tentou três vezes
cantar "Feito Um Picolé ao Sol". Nico disse que o "Araújo é do povo, mas
precisamos aprender a conviver e respeitar quem está no palco".
Após
apresentações de Raul Ellwanger, Nelson Coelho de Castro, Bebeto Alves, Glória
Oliveira e Hermes Aquino, Elaine Geissler encerrou o espetáculo com
"Horizontes", quando todos os músicos novamente subiram ao palco para se
despedir da multidão.
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