Dilma Rousseff assinou medida
provisória Crédito: wilson dias / abr / cp
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Brasília - A redução do preço da energia elétrica a partir
de 2013, por conta da desoneração de 19,7% a 28% para as empresas do país, deve
ser repassada para o consumidor final, afirmou ontem o presidente da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga.
O custo fixo de
produção no Brasil com a redução do custo de energia elétrica, anunciado ontem
pelo governo, cairá até 4%, estima a entidade. "Estamos mostrando para as
empresas a importância de que isso seja repassado para a população", disse. A
medida terá maior impacto nos setores que usam muita energia, avaliou a CNI, que
estima que a energia elétrica represente 20% no consumo
industrial.
Conforme a entidade, do custo médio total da tarifa de
energia elétrica, cerca de 45% são referentes a encargos, taxas e tributos. O
Brasil, calcula a entidade, paga 143% a mais pela energia do que os outros
países em desenvolvimento.
"A expectativa é que essa medida (de corte nas
tarifas) venha acompanhada de ações para aumentar a participação do setor
privado na modernização da infraestrutura, sobretudo no setor de portos, e a
aperfeiçoar o sistema de arrecadação de impostos", afirmou a CNI, em nota.
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