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Desde o dia 4, a remuneração da caderneta está atrelada aos juros básicos Crédito: ANTÔNio sobral / cp memória |
Rio - Números do Banco Central (BC) divulgados ontem mostram que, apesar da mudança das regras de remuneração da poupança, que vai baixar o rendimento da modalidade quando os juros atingirem 8,5% ao ano, o que pode acontecer já no fim deste mês, os poupadores continuaram fazendo aplicações na caderneta. No começo de maio, entre os dias 1 e 8 (cinco dias úteis), a caderneta de poupança registrou uma captação líquida (depósitos menos retiradas) de R$ 4,05 bilhões.
A maior parte da captação líquida parcial de maio (R$ 2,25 bilhões), segundo o BC, aconteceu após as alterações na regra de remuneração. A regra antiga, que assegurava um rendimento mínimo de 6,17% ao ano mais a variação da taxa referencial, valeu até 3 de maio. Os R$ 4,05 bilhões captados no mês são o maior valor desde setembro de 2011 (R$ 4,17 bilhões). Caso o resultado se mantenha nestes patamares, também baterá recorde para meses de maio. Até o momento, a maior captação líquida da poupança em maio foi registrada em 2010 (R$ 2,12 bilhões). A série histórica do BC da poupança tem início em 1995.
Desde 4 de maio, a remuneração da caderneta de poupança está atrelada aos juros básicos da economia brasileira. A decisão do governo é de que a poupança passe a render 70% da taxa Selic, que é fixada a cada 45 dias pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, mais a variação da Taxa Referencial (TR). A regra será aplicada somente quando os juros básicos recuarem para 8,5% ao ano, ou abaixo disso. A modalidade continuará isenta do Imposto de Renda (IR).
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