quinta-feira, 10 de maio de 2012

Segurança com treinamento



comportamento: moradores e vigias devem ter conduta preventiva em caso de assalto ou sequestro<br /><b>Crédito: </b> VAULT / DIVULGAÇÃO / CP
comportamento: moradores e vigias devem ter conduta preventiva em caso de assalto ou sequestro
Crédito: VAULT / DIVULGAÇÃO / CP
Câmeras de TV por todos os lados e quem transita pelos ambientes e corredores está sendo filmado. Não se trata dos bastidores de um programa de reality show, mas das dependências da maioria dos condomínios habitacionais de médio e grande porte das metrópoles. Quanto mais notícias de aumento de criminalidade, na mesma proporção cresce a procura por equipamentos e sistemas eletrônicos de segurança. Para atender a esta demanda, o setor se especializa cada vez mais e coloca no mercado novidades.

A ISC Brasil - Feira Internacional de Segurança Eletrônica, que aconteceu no Expo Center Norte, em São Paulo, de 24 a 26 de abril, reuniu as principais empresas fabricantes de soluções de segurança, as quais lançaram o que há de mais inovador e eficiente em proteção de imóveis. E na mesma cidade está agora acontecendo, até amanhã, a 15 Exposec - Internacional Security, no Centro de Exposições Imigrantes, que conta com 700 expositores e 1,1 mil marcas, que trazem soluções em centrais de monitoramento, centrais perimétricas, circuitos fechados, identificação por biometria, rastreamento de pessoas, entre outras novidades do setor.

O advogado André Moraes Garcia, que dá palestras no Secovi/RS e em outras organizações sobre "Como Proteger Seu Condomínio e Sua Família", observa que monitoramento eletrônico é um agente inibidor, mas não impede a ação criminosa. "É preciso que todos os moradores e os vigias do prédio tenham uma conduta preventiva, que saibam se comportar em caso de assalto ou sequestro. O ideal é que juntos, condôminos e funcionários, tenham treinamento de gerenciamento de crise", cita. Ele lembra que muitas vezes os condomínios investem em equipamentos eletrônicos de segurança modernos, mas não sabem utilizá-los adequadamente, porque falta treinamento específico e também comunicação dos diferentes setores. "O que fazer em caso de agressão? Como se portar quando há um assalto no prédio?" Essas perguntas, alerta Garcia, precisam ser combinadas previamente em grupo.

O advogado constata que muitas empresas terceirizadas, contratadas para fazer a zeladoria ou portaria do edifício, não são treinadas para cada necessidade. "Não há tratamento específico para este ou aquele tipo de condomínio, para cada grau de necessidade. E essas prestadoras de serviço revezam seu pessoal sem levar em conta as especificidades de cada condomínio. É preciso uma revisão de conceitos a cada troca de equipe", aconselha.


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