quinta-feira, 10 de maio de 2012

Um olhar humano na portaria



Ramos: funcionários antigos conhecem moradores e quem os visita<br /><b>Crédito: </b> CRISTIANO ESTRELA
Ramos: funcionários antigos conhecem moradores e quem os visita
Crédito: CRISTIANO ESTRELA
Há quem prefira o olhar humano ao invés do eletrônico. É o caso de vários condomínios residenciais que contam com funcionários para a vigilância. E geralmente são contratados diretamente, sem intermediação de empresas. "Temos uma equipe eficiente há muito tempo e sempre deu certo. São três profissionais que dividem o serviço de portaria 24 horas, inclusive no final de semana. Eles nos deixam tranquilos, porque conhecem todos os moradores, seus parentes, suas visitas, enfim, sabem de toda a rotina do prédio e isso com certeza nos dá segurança", comenta Leônidas Ramos, síndico de um edifício de 42 apartamentos na rua Duque de Caxias, no Centro Histórico de Porto Alegre.

Ele brinca que os porteiros conhecem o humor dos moradores até pela batida da porta. "Eles estão aqui há muito tempo. Um deles há oito, outro há dez e o mais antigo há 12 anos. Confiamos neles", diz ele, observando que o condomínio nem mesmo quis colocar grades na rua. "Para quê? Para chamar os ladrões? Sim, porque, ao nosso ver, proteção demais é que chama a atenção. Eles pensam: se estão se protegendo tanto, é porque tem muita coisa de valor guardada aí dentro", explica o síndico. Além dos porteiros, há uma faxineira diária contratada, diretamente. "Empresa terceirizada é um troca-troca constante de pessoal. E sai bem mais caro", garante Ramos.


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