PRESTAÇÃO:: composta de três itens, que são a
amortização, os juros e o seguro. Este último divide-se em dois tipos de
cobertura: por morte e invalidez permanente do titular ou por danos físicos do
imóvel Crédito: TARSILA PEREIRA
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Comprar uma casa ou um apartamento ficou mais acessível a
um número maior de famílias desde que o governo federal passou a facilitar as
regras para a aquisição de um imóvel, colocando à disposição da maioria da
população a possibilidade de financiamentos com juros mais baixos. Além de
condições financeiras favoráveis, criou o programa Minha Casa, Minha Vida, que
oferece crédito a famílias com menor renda para que adquiram um imóvel em
prédios mais populares, mas com qualidade construtiva. O que pouca gente sabe é
que quando se faz um financiamento para aquisição de um bem imóvel, o tomador do
crédito terá que fazer também um seguro, cujo valor varia de acordo com a sua
idade e a sua estimativa de vida.
Segundo o gerente Regional da Caixa
Econômica Federal (CEF) Pedro Lacerda, a prestação da casa própria é composta de
três itens: amortização, juros e seguro. Este último divide-se em dois tipos de
cobertura: por morte e invalidez permanente do titular ou por danos físicos do
imóvel. "O financiamento só é viável porque utiliza os recursos do FGTS - Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço. Então, este dinheiro tem que retornar, senão
essa corrente é rompida. Por isso, se o titular do empréstimo morrer, por
exemplo, esse valor tem que sair de algum lugar. Ele é pago pela seguradora",
explica ele.
O valor a ser pago pelo seguro é proporcional à idade do
tomador de crédito e o preço do imóvel. Já considerando-se a expectativa de
vida, que é bem maior atualmente, o máximo é que um financiamento de 30 anos
seja pago até os 80 anos e 6 meses, ou seja, a pessoa pode parcelar um bem em
até 30 anos se tiver até 50 anos e 6 meses. E a tabela é progressiva, quanto
mais idade, maior o seguro. Por exemplo: um imóvel de R$ 120 mil foi comprado
por uma pessoa de 38 anos. A prestação que pagará por 20 anos será de R$ 1.266 e
de seguro, R$ 39,10. O mesmo financiamento feito por uma pessoa de 59 anos, para
pagar em 20 anos, incidirá um seguro mensal de R$ 223,90 sobre a mesma
prestação.
Essas regras valem para todos os bancos e agentes financeiros
que oferecem financiamentos imobiliários. É regra geral, com algumas pequenas
mudanças de instituição para instituição.
Mas o valor pago pelo seguro,
muitas vezes alto, é sinônimo de tranquilidade, assegura Lacerda, explicando que
caso o titular único do crédito venha a falecer ou sofrer algum acidente que o
deixe incapacitado para o trabalho para sempre, o imóvel fica totalmente
quitado. "Não fica dívida alguma para a família", destaca.
O Feirão Caixa
da Casa Própria, que aconteceu no último final de semana no Centro de Exposições
da Fiergs, em Porto Alegre, é reflexo desse cenário de oportunidades. Milhares
de interessados foram até o local procurar um lugar para morar tomando um
crédito mais fácil de pagar. Foi a 8 edição do evento que em três dias fez mais
de R$ 966 milhões em negócios, somando 7.924 contratos fechados e encaminhados.
Mais de 18 mil pessoas passaram por lá.
No Feirão estavam à venda 30 mil
imóveis, a metade deles usados, a outra metade, novos ou na planta. Do total de
imóveis ofertados, 8,5 mil imóveis estão no programa Minha Casa, Minha Vida.
Participaram do mutirão de ofertas 59 construtoras e 64 imobiliárias. As linhas
de financiamento da CEF atendem a todas as faixas de renda familiar, com prazo
de pagamento de até 30 anos e juros entre 4,6% e 9%. Além dos feirões, os
interessados podem obter informações em todas as agências da Caixa, pelo Serviço
de Atendimento ao Cliente (0800-726-0101), disponível 24 horas/dia, de segunda a
domingo.
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