Do local, pode-se avistar a zona Sul de Porto
Alegre, o início da Lagoa dos Patos e as praias em Barra do
Ribeiro Crédito: valmir michelon / divulgação / cp
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O deslocamento dura 20 minutos em embarcação para até 18
pessoas
Uma ilha no Guaíba, com 100 metros de comprimento, 60 de largura
e cheia de história, começa a ser redescoberta. Nos fins de semana, são
disponibilizados passeios de barco, que saem do terminal hidroviário do
município de Guaíba até a Ilha das Pedras Brancas ou Ilha do Presídio. A
iniciativa teve início neste sábado.
O objetivo da Secretaria do Turismo
de Guaíba é oferecer mais uma opção de lazer aos turistas que visitam a cidade
desde a Capital usando o catamarã, que retomou, no final do ano passado, à
travessia Porto Alegre-Guaíba. "O ingresso custa R$ 15,00, e o passeio dura
aproximadamente uma hora", detalhou a secretária Claudia Borges Rosa.
O
deslocamento até a Ilha das Pedras Brancas dura menos de 20 minutos em
embarcação que pode levar até 18 pessoas. "Nossa ideia durante o verão é
melhorar a infraestrutura do embarque e desembarque e a sinalização dentro da
ilha", destacou Claudia. Segundo a titular da Pasta, com o início das operações
do catamarã, o número de clientes nos restaurantes cresceu 30% durante a semana
e quase 80% nos sábados e domingos.
O desembarque na Ilha das Pedras
Brancas acontece em um pier simples, que será melhorado ainda este ano. Caminhar
pelas trilhas do local reserva algumas surpresas. A mais bela é a vista completa
do Guaíba, com a possibilidade de enxergar toda a zona Sul de Porto Alegre, o
início da Lagoa dos Patos e as praias em Barra do Ribeiro.
Entre os
visitantes, o sentimento era de surpresa com a história da ilha, que funcionou
como casa de pólvora, laboratório para desenvolvimento de vacina e presídio na
Ditadura Militar. Uma das paredes está cravejada com marcas de balas, que,
segundo historiadores, eram efetuadas para "dar um susto" nos presos.
O
casal Leandro Ceccato e Daniela Fragomeni, moradores do bairro Tristeza, viram
da janela de casa a ilha que nem esperavam conhecer. "Andamos no catamarã pela
primeira vez e no city tour fomos informados do passeio. Achei muito
interessante", disse Daniela. O empresário do setor de turismo Mauri Webber
acredita no potencial da ilha. "É um local ótimo para trazer os estudantes,
ensiná-los sobre História, Geografia e Biologia ao vivo", salientou o
empresário.
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