segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Começam os passeios à Ilha do Presídio

Guaíba



Do local, pode-se avistar a zona Sul de Porto Alegre, o início da Lagoa dos Patos e as praias em Barra do Ribeiro<br /><b>Crédito: </b> valmir michelon / divulgação / cp
Do local, pode-se avistar a zona Sul de Porto Alegre, o início da Lagoa dos Patos e as praias em Barra do Ribeiro
Crédito: valmir michelon / divulgação / cp
 
 
 
O deslocamento dura 20 minutos em embarcação para até 18 pessoas

Uma ilha no Guaíba, com 100 metros de comprimento, 60 de largura e cheia de história, começa a ser redescoberta. Nos fins de semana, são disponibilizados passeios de barco, que saem do terminal hidroviário do município de Guaíba até a Ilha das Pedras Brancas ou Ilha do Presídio. A iniciativa teve início neste sábado.

O objetivo da Secretaria do Turismo de Guaíba é oferecer mais uma opção de lazer aos turistas que visitam a cidade desde a Capital usando o catamarã, que retomou, no final do ano passado, à travessia Porto Alegre-Guaíba. "O ingresso custa R$ 15,00, e o passeio dura aproximadamente uma hora", detalhou a secretária Claudia Borges Rosa.

O deslocamento até a Ilha das Pedras Brancas dura menos de 20 minutos em embarcação que pode levar até 18 pessoas. "Nossa ideia durante o verão é melhorar a infraestrutura do embarque e desembarque e a sinalização dentro da ilha", destacou Claudia. Segundo a titular da Pasta, com o início das operações do catamarã, o número de clientes nos restaurantes cresceu 30% durante a semana e quase 80% nos sábados e domingos.

O desembarque na Ilha das Pedras Brancas acontece em um pier simples, que será melhorado ainda este ano. Caminhar pelas trilhas do local reserva algumas surpresas. A mais bela é a vista completa do Guaíba, com a possibilidade de enxergar toda a zona Sul de Porto Alegre, o início da Lagoa dos Patos e as praias em Barra do Ribeiro.

Entre os visitantes, o sentimento era de surpresa com a história da ilha, que funcionou como casa de pólvora, laboratório para desenvolvimento de vacina e presídio na Ditadura Militar. Uma das paredes está cravejada com marcas de balas, que, segundo historiadores, eram efetuadas para "dar um susto" nos presos.

O casal Leandro Ceccato e Daniela Fragomeni, moradores do bairro Tristeza, viram da janela de casa a ilha que nem esperavam conhecer. "Andamos no catamarã pela primeira vez e no city tour fomos informados do passeio. Achei muito interessante", disse Daniela. O empresário do setor de turismo Mauri Webber acredita no potencial da ilha. "É um local ótimo para trazer os estudantes, ensiná-los sobre História, Geografia e Biologia ao vivo", salientou o empresário.


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