terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Economia volta a crescer

Índice que mede a evolução do PIB mostra que o avanço foi de 1,15% de um mês para outro

Incentivo ao consumo é uma das medidas na busca de desenvolvimento<br /><b>Crédito: </b> pedro revillion / cp memória
Incentivo ao consumo é uma das medidas na busca de desenvolvimento
Crédito: pedro revillion / cp memória

Brasília - A economia brasileira voltou a crescer em novembro, interrompendo uma sequência de três meses de queda, segundo dados do Banco Central. Os números foram divulgados a dois dias da decisão de política monetária, na qual espera-se que a Selic sofra novo corte de 0,5 ponto percentual.

O IBC-BR, índice criado pelo BC para estimar a evolução do Produto Interno Bruto (PIB), indica que o nível de atividade econômica do país experimentou recuperação em novembro de 2011. Na versão dessazonalizada, o IBC-BR subiu 1,15% em novembro em relação ao mês anterior. No acumulado dos primeiros 11 meses de 2011, o IBC-BR indica crescimento, porém modesto. O avanço foi de apenas 2,84% ante igual período de 2010, na série sem ajustes sazonais, o que reforça a revisão do BC na projeção para o PIB do ano passado.

No relatório trimestral de inflação divulgado em dezembro, o BC projeta para 2011 crescimento de 3%, inferior aos 3,5% projetados no relatório de setembro.

De acordo com o relatório Focus do BC, o mercado espera que a economia tenha crescido 2,84%, segundo a mediana das estimativas. Se confirmado, o número marcará uma forte desaceleração ante o crescimento de 7,5% registrado em 2010.

O Comitê de Política Monetária (Copom) inicia hoje o encontro que decidirá no dia seguinte os rumos da Selic, taxa de juro básico da economia. Com base no relatório Focus e na curva futura de juros, a previsão é de corte de 0,5 ponto percentual, o que levaria a taxa, hoje em 11%, para 10,5%, menor nível desde julho de 2010. Há analistas no mercado prevendo até 9,5%.


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