quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

O céu é o limite?



<br /><b>Crédito: </b> Bruno Alencastro

Crédito: Bruno Alencastro
A demanda por estacionamentos é cada vez maior em Porto Alegre. Em determinados bairros onde proliferam prédios antigos, que à época de suas construções não previam vagas para automóveis, essa deficiência é um grande problema que atinge proprietários de imóveis e de veículos. Ao mesmo tempo, a procura por vagas na garagem fortaleceu um nicho de mercado que não para de crescer: os estacionamentos pagos. A prestação de serviço vai desde pequenos locais que superlotam todo o dia, a prédios-garagem com diversos andares, sistemas de segurança e boxes individuais. Sem contar os terenos não construídos, improvisados como estacionamentos.

No final das contas, guardar o carro em locais pagos acaba sendo uma despesa a mais nos custos mensais e, muitas vezes, uma luta diária para garantir o estacionamento seguro próximo à residência. Em bairros como o Centro Histórico, Cidade Baixa, Menino Deus, Bom Fim, entre outros, a maioria dos estacionamentos/garagens com boxes fixos não dispõe mais de vagas. Mas têm uma longa fila de espera para novos candidatos.

Uma nova possibilidade que surge na capital gaúcha para atenuar a falta de locais para guardar o carro são os estacionamentos subterrâneos. O que não chega a ser uma novidade, já que o prédio da Fundação Iberê Camargo dispõe de estacionamento nesses moldes com capacidade para 100 carros, localizado sob a avenida Padre Cacique.

Atualmente, a prefeitura de Porto Alegre avalia quatro estudos apresentados no mês de outubro por empresas que já possuem empreendimentos do gênero em capitais como São Paulo e Rio de Janeiro. As manifestações de interesse público em participar da construção destes estabelecimentos na Capital foram feitas pelo grupos Andraus Sotil, de Curitiba; Bertim Multipark, de São Paulo; Estapar/Betapar - empresas de Porto Alegre e São Paulo; e Conpasul, de Estrela (RS).

A previsão é de que até o final do mês de janeiro a administração do município já tenha uma posição sobre os novos empreendimentos. Os prédios-garagens, comuns em edifícios de 15 ou mais andares, passarão a crescer para baixo, aliviando as áreas públicas urbanas.




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