segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Imóveis em Porto Alegre valorizaram 11%


A valorização média dos imóveis, em Porto Alegre, em 2011, foi de 11% e a tendência é de que o crescimento continue, em 2012, segundo informação de João Paulo Galvão, diretor-executivo da Lopes para a região Sul. Perspectivas como esta é que colocaram o Brasil como o segundo melhor país para investimentos na área imobiliária. Galvão acredita que, em 2012, investidores de todo o mundo buscarão o País, onde o investimento no setor ainda é relativamente baixo. “O somatório total relacionado ao crédito imobiliário, no Brasil, chega a 4% do PIB, enquanto em outros países, como o Chile, é de 20%. Nos Estados Unidos, é maior do que 70%”, diz. Com o aumento da população e a estabilidade da economia e, principalmente, da renda, investir em imóveis no País se tornou um bom negócio. Os compradores, em Porto Alegre, é que terão que mexer mais no bolso. Segundo Galvão, quem deixou de comprar, em 2010, porque achou que estava caro, hoje já está pagando até 30% mais pelo mesmo imóvel.

Otimismo
Informações como a dos investimentos imobiliários tendem a criar um clima de otimismo sobre o comportamento da economia brasileira em 2012. Nem todos, porém, são totalmente otimistas. Os analistas da NGO Corretora de Câmbio, por exemplo, temem que esteja existindo excesso de otimismo. O economista Sidnei Moura Nehme, diretor-executivo da corretora, antevê reflexos negativos mais consistentes da crise internacional do que os ocorridos ao longo de 2011. Ele entende que o governo precisa ser otimista em suas manifestações, mas acredita que “há precauções já adotadas e  não expostas publicamente”, cabendo ao setor privado “uma visão mais analítica e cautelosa ante um cenário global que recomenda precaução”.

Indicadores

O presidente do Sinmetal, Gilberto Porcello Petry, chama a atenção para a distorção representada pela diversidade de indicadores da inflação existentes no Brasil. “Só em nosso país é que isto acontece em tal escala, pois são 15 os índices. Isto é um verdadeiro absurdo, pois, naturalmente, a inflação de um país é uma só, seja por que índice for”. Petry, que é graduado em Economia, lembra que quando cursava a faculdade a inflação era calculada pela FGV e o índice era o IGP-DI (Índice Geral de Preços no conceito de Disponibilidade Interna). “Aí veio o IBGE e passou a calcular seus índices e hoje virou uma salada de frutas”. E pergunta: “Como explicar a um aposentado que a inflação de 2011 que o governo divulgou foi de 6,50%,  mas o reajuste das aposentadorias acima de um salário-mínimo  foi de 6,08%? Por outro lado, os empresários também sofrem com a falta de coerência na aplicação dos índices, pois, frente a uma inflação de 6,50% e para um PIB de 2,9% em 2011, arcam com o reajuste de 14% do salário-mínimo”, conclui.

Aeroportos
A presidente Dilma Rousseff deu ordens à sua equipe para priorizar os investimentos em infraestrutura, em 2012, principalmente no setor de aeroportos. É necessário mesmo. Na semana passada, fiquei mais de 8 horas em três aeroportos – Salgado Filho, em Porto Alegre, Viracopos, em Campinas, e Galeão, Rio de Janeiro – e constatei a decadência que eles mostram em suas estações de passageiros, o mau atendimento, a falta de informações para os usuários, e o atraso dos voos. Na madrugada de sexta-feira (0h30min), com chuva torrencial, chegaram dois aviões ao mesmo tempo no terminal 2 do Salgado Filho – Azul e Webjet – e a Infraero, que administra os aeroportos, disponibilizou apenas dois ônibus para transportar os passageiros dos aviões até o terminal. No da Azul, havia 112 passageiros; no da Webjet, 180. Cada ônibus transporta, em média, 50/60 pessoas. Enquanto os veículos iam até o terminal, levando uma turma, os restantes tinham que esperar dentro dos aviões, tensos, irritados, depois de longas esperas nos aeroportos de embarque, onde há cadeiras quebradas, estofamentos rasgados, preços caríssimos. Sem dúvida, anda certa a presidente, determinando prioridade ao transporte aéreo.

Páteo MarbellaA Báril lançou, sábado, novo empreendimento imobiliário, o Páteo Marbella, em Xangri-lá. A maquete está na avenida Paraguassu, em frente ao Villas Resort. A arquiteta Anne Báril mostra uma casa decorada, com pátio e piscina especialmente construídos e uma cenografia que dá a sensação de estar dentro do empreendimento. Com casas de três ou quatro dormitórios, e pátios com tamanhos diferenciados, a infraestrutura terá mais de quinze opções de espaços e atividades para adultos e crianças. Jaime Báril, diretor da empresa, informou que o projeto urbanístico e paisagístico é de Suzana Nedel, Anne Báril é a responsável pelo projeto arquitetônico, mas não falou em preços.


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