Material não pode ser levado a aterro comum, pois é tóxico Crédito: bruno alencastro
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Centenas de porto-alegrenses convivem diariamente com a sujeira de valos e arroios contaminados na Capital, porque a prefeitura não tem uma área adequada para depositar o lodo retirado desses locais. "O material é tóxico e não pode ser depositado em um aterro comum, para onde vai o lixo doméstico", assinalou o diretor-geral do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP), Ernesto Teixeira. Segundo ele, há cerca de um ano e meio os dejetos permanecem nos valões, favorecendo o aparecimento de animais como ratos e insetos, e causando riscos aos moradores.
Teixeira explicou que, nos arroios não contaminados por esgoto, é possível dragar, retirar o lodo e depositar ao lado até que seque, sem causar problemas ao meio ambiente. "Já o material contaminado por excremento humano é tóxico e tem metais pesados." Segundo ele, o espaço nos aterros destinados a esse tipo de material esgotou. Por isso, o DEP e outros órgãos municipais negociam a desapropriação de um terreno no bairro Serraria para o depósito desses resíduos. "Acreditamos que em março poderemos ocupar a área e recomeçar a limpeza", disse.
O arroio Cavalhada, no bairro Cristal, é um dos que não recebe limpeza. Os moradores já fizeram mutirão para capinar as margens e retirar os objetos descartados de maneira incorreta.
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